Realizou-se esta quinta-feira, dia 26 de abril, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, uma sessão ordinária da Assembleia Municipal, onde foi aprovado, por unanimidade, o Relatório de Gestão e Contas relativo ao ano de 2017.
No relatório destaca-se, sobretudo, o facto de a Câmara Municipal ter transitado de ano com um saldo orçamental de 2.173.028,50€. Desta forma, a sustentabilidade financeira atingida é o reflexo do rigoroso controle das despesas que o executivo camarário tem vindo a implementar no exercício das suas funções.
Por sua vez, no ano de 2017 resultou uma poupança corrente efetiva de 879.934,87€, valor que traduz a capacidade da autarquia conseguir, através da receita corrente, financiar a estrutura necessária ao funcionamento dos serviços municipais.
Quanto à dívida bancária de médio e longo prazo, em 2017, ascendia a 842.273,44€, registando uma diminuição de 312.803,07€ comparativamente a 2016.
No que diz respeito à dívida a curto prazo registou-se, a 31 de dezembro de 2017, o valor zero, o que significa que o Município terminou o ano sem dívidas a fornecedores. Este resultado fez com que o prazo médio de pagamento a fornecedores se fixasse em apenas 15 dias.
Em termos de eficiência financeira, os indicadores demonstram que o Município aumentou, a curto prazo, a sua capacidade de fazer face aos compromissos assumidos com terceiros. Além disso, a autarquia apresenta um índice de autonomia de 79%, o que demonstra que o recurso a crédito de terceiros tem uma dimensão reduzida.
No que diz respeito à execução orçamental são de realçar os indicadores obtidos com a boa taxa de execução das receitas correntes, que se situou no 96,41%, enquanto que as despesas correntes se fixaram em 87,06%, garantindo assim um bom grau de cumprimento das previsões.
Relativamente às receitas correntes, a taxa de execução foi de 96,41%. Por sua vez, as despesas de capital tiveram um bom desempenho, com a taxa de execução a fixar-se nos 79,2%.
Quanto à rubrica Passivos Financeiros tem nos últimos quatros anos o valor de zero, o que comprova que não foi contraído qualquer empréstimo.
Por fim, as Grandes Opções do Plano (GOP) registaram uma taxa de execução a rondar os 82,57%, atingindo um valor total de 6.523.936,82€, dos quais 2.733.711,94€ dizem respeito ao Plano Plurianual de Investimentos e 3.790.244,88€ ao Plano de Atividades Municipal. O coeficiente de execução relativo aos dois planos foi de 77% e de 87%, respetivamente.
No final da sessão, o Presidente da Câmara, Fernando Queiroga, mostrou-se bastante satisfeito pela forma como o executivo tem conseguido gerir as contas do município de forma organizada e clara.
“Temos tido uma gestão muito correta, transparente e concisa e é esse o motivo pelo qual estamos com uma boa saúde financeira, que convém salvaguardar. Estamos empenhados em continuar a dar o nosso melhor em prol do concelho.”, referiu o autarca.