Festas e Romarias


Festas e Romarias
Janeiro
  • 15 de Janeiro Santo Amaro* Campos (S. Salvador de Viveiro)
  • 15 de Janeiro Santo Amaro* Sapelos (Sapiãos)
  • 20 de Janeiro S. Sebastião Alturas (Alturas do Barroso)
  • 20 de Janeiro S. Sebastião Cerdedo
  • 20 de Janeiro S. Sebastião Vila Grande (Dornelas)
  • Domingo a seguir ao dia 20 S. Sebastião Viveiro (S. Salvador de Viveiro)
Fevereiro
  • 3 de Fevereiro S. Brás Antigo de Curros (Curros)
  • 3 de Fevereiro S. Brás* Espertina (Dornelas)
  • 1º Domingo de Fevereiro S. Brás Beça
Março
  • 19 de Março S. José* Romaínho (Covas do Barroso)
Abril
  • 16 de Abril S. Frutuoso Secerigo (Codessoso)
  • 25 de Abril S. Marcos* Lousas (Dornelas)
Maio
  • 03 de Maio Santa Cruz* Vilarinho Seco (Alturas do Barroso)
  • 03 de Maio Santa Cruz* Nogueira (Bobadela)
  • 13 de Maio Nossa Senhora de Fátima* Torneiros (Beça)
  • 20 de Maio S. Bernardino* Fiães do Tâmega
  • 28 de Maio Santa Bárbara Eiró (Boticas)
  • Último Domingo de Maio Santo André* Ardãos
  • Maio (não tem data fixa) Divino Espírito Santo Valdegas (Pinho)
Junho
  • Festa Móvel Corpo de Deus Boticas Festa Móvel Corpo de Deus* Granja
  • Festa Móvel Corpo de Deus* Sapiãos 1º Domingo de Junho
  • Nossa Senhora da Saúde Covas do Barroso 11 de Junho S. Bento* Gestosa (Dornelas)
  • 13 de Junho Santo António* Covas do Barroso
  • 13 de Junho Santo António* Atilhó e Alturas do Barroso
  • 13 de Junho Santo António Curros 13 de Junho Santo António* Granja
  • 13 de Junho Santo António* Lavradas e Beça
  • 14 de Junho Carolo de Santo António Covas do Barroso
  • 26 de Junho S. Maria Madalena* Alturas do Barroso
  • 26 de Junho S. Paio* Vilarinho Seco (Alturas do Barroso)
  • Último Domingo de Junho Espírito Santo Valdegas (Pinho)
  • 30 de Junho S. Marçal* Bostofrio (S. Salvador de Viveiro)
Julho
  • 20 de Julho Nossa Senhora da Saúde Quintas (Beça)
  • 26 de Julho Santa Ana* Alturas do Barroso
  • Último Domingo de Julho Senhor do Monte Pinho
  • 30 de Julho Santo Aleixo* Sangunhedo (Boticas)
Agosto
  • Agosto (sem data fixa) N. Sra. de Fátima e Santa Bárbara Mosteirão (Curros)
  • Agosto (sem data fixa) Nossa Senhora da Saúde Coimbró (Cerdedo)
  • 1º Domingo de Agosto Santa Ana Alturas do Barroso
  • 1º Domingo de Agosto Nossa Senhora de Fátima Lavradas (Beça)
  • 1º Domingo de Agosto S. Caetano* Nogueira (Bobadela)
  • 05 de Agosto Nossa Senhora das Neves* Curros
  • 05 de Agosto Nossa Senhora das Neves Vila Pequena (Dornelas)
  • 05/06 de Agosto Santa Bárbara e Santa Marta Pinho
  • 07 de Agosto S. Caetano* Antigo de Dornelas (Dornelas)
  • 10 de Agosto S. Lourenço* Bobadela
  • 10 de Agosto S. Lourenço* Codessoso
  • 11 de Agosto Santa Susana Fiães do Tâmega 2º Domingo de Agosto Divino Salvador do Mundo Viveiro (S. Salvador de Viveiro)
  • 15 de Agosto Nossa Senhora da Assunção Granja
  • 15 de Agosto Nossa Senhora de Fátima Carreira da Lebre (Beça)
  • 15 de Agosto Nossa Senhora de Fátima Torneiros (Beça)
  • 15 de Agosto Nossa Senhora da Guia Vilar
  • 17 de Agosto S. Mamede* Vilarinho da Mó (Beça)
  • 17 de Agosto S. Mamede Agrelos (São Salvador de Viveiro)
  • 17 de Agosto Nossa Senhora dos Remédios Vila Grande (Dornelas)
  • 3º Fim-de-semana de Agosto Nossa Senhora da Livração Boticas
  • 3º Domingo de Agosto Santo António e Santiago Coimbró (Cerdedo)
  • 3º Domingo de Agosto S. António e S. Lourenço* Cerdedo
  • 3º ou 4º Domingo de Agosto Nossa Senhora das Neves Ardãos
  • 21 de Agosto S. Lourenço Bobadela
  • 24 de Agosto Santa Margarida Atilhó (Alturas do Barroso)
  • 24 de Agosto São Bartolomeu Beça
  • 24 de Agosto Nossa Senhora de Fátima Nogueira (Bobadela)
  • Último Domingo de Agosto Santa Margarida Atilho (Alturas do Barroso)
  • Último Domingo de Agosto Santa Bárbara Carvalhelhos (Beça)
Setembro
  • 1º Domingo de Setembro Senhor dos Milagres Sapelos (Sapiãos)
  • 1º Domingo de Setembro Senhor dos Milagres Vilar
  • 08 de Setembro Senhora do Monte Cerdedo
  • 08 de Setembro Nossa Senhora de Guadalupe* Codessoso
  • 21 de Setembro S. Mateus* Carvalho (Vilar)
  • 29 de Setembro S. Miguel* Bobadela
Novembro
  • 11 de Novembro S. Martinho Seirrãos (Beça)
  • 11 de Novembro S. Martinho Veral (Fiães do Tâmega)
  • Último Domingo de Novembro Santo André* Sobradelo (Pinho)
Dezembro
  • 04 de Dezembro Santa Bárbara* Atilho (Alturas do Barroso)
  • 04 de Dezembro Santa Bárbara Codessoso
  • 04 de Dezembro Santa Bárbara Mosteirão
  • 13 de Dezembro Santa Luzia Atilho
 
* Apenas celebração religiosa (missa, sermão e em alguns casos procissão com a imagem do (a) Santo (a) à volta da capela.
 
Principais Romarias do Concelho
 
As Festas em Honra de S. Sebastião (20 de Janeiro)
  • Festa de S. Sebastião em Alturas do Barroso Em Alturas do Barroso realiza-se anualmente, no dia 20 de Janeiro, a Festa em honra de S. Sebastião. Reza a lenda que esta festa se começou a fazer por causa de uma peste que há muitos anos atrás matou muito gado. Prometeram então, os habitantes da aldeia, festejar anualmente o S. Sebastião, advogado contra a fome e a peste. Esta festa é organizada por mordomos (4 ou 5 vizinhos) num sistema de rotatividade pelas casas da aldeia. Antigamente, era hábito darem pão e vinho para as pessoas comerem. Há aproximadamente 15 anos começaram também a oferecer feijoada ao final da tarde e desde então para cá a sua dimensão e a sua fama tem vindo a crescer. Antes da realização da festa, os mordomos andam pela aldeia a recolher a contribuição que cada uma das casas queira oferecer, desde o fumeiro à carne de porco (pé e peito) e dinheiro com o qual se compram vários alimentos como arroz, feijão, pão e vinho. Os preparativos para a festa começam uma semana antes. Preparam-se as loiças, o espaço, a lenha e a comida. No dia 20, ainda de madrugada, na ampla sala do edifício da sede de Junta de Freguesia, numa lareira construída para o efeito, começa a confeccionar-se a refeição comunitária que consistirá em feijoada, arroz, pão e vinho. De manhã, por volta das 10:30h realiza-se uma missa em honra de S. Sebastião, no final da qual se faz uma procissão, com o andor de S. Sebastião a desfilar pelas principais ruas da aldeia até ao local da festa. Entoam-se cânticos e orações pedindo a protecção do Santo ou agradecendo pelas benesses concedidas. Chegados ao local da festa, o padre procede à bênção da comida, em especial do pão que mais tarde vai ser distribuído pelos fiéis “… que depois o comem ou o dão aos animais para ficarem livres de doenças”. O andor com o Santo é colocado numa mesa à entrada da sala, onde, como patrono, preside à refeição. Depois inicia-se a refeição comunitária. À entrada da sala os mordomos pedem esmolas às pessoas que em fila aguardam a sua vez de entrar. Cada um que lá vai tem direito a um prato de feijoada, a pão e vinho. Também há broas a vender.
Festa de S. Sebastião em Cerdedo
  • A Festa em honra de S. Sebastião, a 20 de Janeiro, em Cerdedo, é muito antiga, como o certifica o Abade em 1758, e caracteriza-se pela sua dimensão intimista. Mantém as características genuínas de uma manifestação religiosa comunitária onde praticamente só os moradores da freguesia e alguns dos seus “filhos” emigrados que por essa altura vêm à terra venerar o Santo e cumprir com os seus votos, se juntam pelas oito da manhã na igreja em torno do pároco para celebrar a missa da festa. Após esta, parte em cortejo processional em direcção à casa do Juiz. Este, com o Santo no regaço, segue atrás da cruz, acompanhado por todos. O pároco, uma vez chegado, benze e abençoa sucessivamente o pão, a carne e o vinho, delicadamente expostos em cestos e tabuleiros, sob a presença do Santo venerado. Cá fora, no logradouro da casa ou na eira, dispõe-se a mesa coberta com toalha branca e na cabeceira, numa outra mesa pequena, coloca-se o São Sebastião que vai presidir à refeição comunitária. A mulher do mordomo aparece com tabuleiros de pão cortado em fatias, logo atrás surgem as vizinhas com travessas de carne de porco (peito) cortada em bocados. E, num movimento rápido e partilhado, um traz o vinho, outro os copos, outro os guardanapos de papel. Entretanto os devotos iniciam a refeição. Equipados com uma navalha ou uma faca pegam numa fatia de pão centeio, um pedaço de carne e vão degustando enquanto se trocam opiniões sobre o quotidiano da aldeia. Um ou outro vai entretanto pagar a esmola ao Santo que, alheio a tal burburinho, vela pelos seus devotos. Animam-se os comensais e vai-se terminando a refeição com um pouco de aguardente ou vinho do Porto, mimos com que o mordomo não deixa de presentear os seus concidadãos e amigos. Ao lado de grandes cestos de carvalho é doado a cada romeiro um quarto de broa (cerca de um quilo) que, em casa, será partilhado por toda a família e até animais. O pão santo – a mezinha – ajudará a proteger todos aqueles que o comem. É hora do Leilão e o Sr. Gomes, que ambiciona ter quem lhe suceda em tarefa tão nobre e também tão alegre, lá sobe as escadas até ao pátio para do alto “cantar” o lanço mais alto para um peito de porco, uma orelheira ou meia dúzia de chouriças. Faz isto há mais de vinte anos. As broas de centeio, enormes, são licitadas avidamente, com alegres escaramuças, pela cerca de meia centena de convivas e devotos, todos irmanados no continuar da tradição.
Festa de S. Sebastião em Vila Grande (Dornelas)
  • Todos os anos, no dia 20 de Janeiro, realiza-se aquela que é umas das mais importantes festas de cariz comunitário: a Mezinha de S. Sebastião ou a Festa das Papas, como era inicialmente conhecida. As origens desta festa perdem-se nos tempos, diz a memória popular que aquando das invasões francesas, o povo de Vila Grande avistou os soldados a passar numa estrada, a estrada velha, perto das aldeias do Couto de Dornelas e sabendo que por onde passavam, saqueavam tudo, imploraram a protecção divina. Pegaram na imagem de S. Sebastião, saíram com ele à rua, levaram-no até à torre da igreja e prometeram ao Santo que todos os anos realizariam uma festa em sua honra se as tropas não descessem até às aldeias. Eis que o milagre se deu, as tropas seguiram e o povo, agradecido, cumpriu a promessa. A organização desta festa, refeição comunitária, está a cargo dos mordomos, inicialmente os 9 maiores lavradores da aldeia de Vila Grande que eram tinham mais posses, num sistema de rotatividade entre eles. São os mordomos, com a ajuda de familiares e amigos, que arranjam e preparam a comida servida na refeição comunitária (pão, carne e arroz). Dada a dimensão desta festa, tudo tem que ser preparado com muita antecedência. Por altura do Natal, andam pelas casas das aldeias da freguesia a recolher os cereais (centeio e milho) para fazer as broas. Em Janeiro, recolhem os restantes donativos: carne de porco (essencialmente peito e queixadas) e dinheiro para comprar o arroz. Além de procederem à recolha destes produtos, arranjam lenha para cozerem as broas e para cozerem os alimentos; e procedem à moagem dos cereais em dois moinhos locais. A comida é confeccionada na “Casa do Santo”, construída para o efeito. Tem uma cozinha com uma lareira, um forno grande e uma sala para armazenar as broas. Durante cerca de cinco dias e cinco noites cozem as centenas de broas que vão ser distribuídas ou vendidas no decorrer da festa. No dia 19 à meia-noite acendem o lume na lareira da “Casa do Santo”, à volta do qual dispõem mais de 20 potes de ferro com a carne partida aos bocados, a cozer. No dia 20, assim que toca o sino para a missa, colocam-se os potes com o arroz a cozer. Finda a missa, seguem em procissão com o Santo até à “Casa do Santo”, onde o padre procede à bênção do pão, da carne e do arroz. Pode então iniciar-se a distribuição da comida. Na principal rua da aldeia, ao longo de centenas de metros, estão colocados os bancos de madeira, cobertos com alvas toalhas de linho – a mesa – onde será colocada a comida: broa e dois pratos de madeira, um com carne outro com arroz. Esta refeição é para todas as pessoas que a ela acorram. Pratos e talheres cada um leva os seus, assim como a bebida para acompanhar tão salutares alimentos. Entretanto, o mordomo percorre a mesa dando o S. Sebastião a beijar e recolhendo as dádivas que cada romeiro queira oferecer ao Santo. Dizem que, por ser benzida, esta comida tem propriedades curativas; de tal forma que as broas podem-se guardar muito tempo que não criam bolor. Tais são os benefícios que lhe atribuídos, que muitos são os que levam pedaços, senão mesmo broas inteiras, para casa, para comer ou dar aos animais para que não padeçam de maleita nenhuma.
Festa de S. Sebastião em Viveiro (S. Salvador de Viveiro)
  • A celebração ao S. Sebastião em Viveiro não tem uma data fixa pois a sua realização depende da disponibilidade do pároco. Esta festa conta com a presença das pessoas da aldeia a quem é distribuído pão e vinho. É cada uma das casas da aldeia que, num sistema de rotatividade, anualmente organiza a compra e distribuição do pão e do vinho, ou seja, é o mordomo que compra o pão e o vinho com que enche o pipo da festa, um pipo que anda à roda pelos mordomos. Nesse dia celebram uma missa e sermão em honra de S. Sebastião. Finda a missa juntam-se no largo e procedem à distribuição do pão e do vinho entre os fiéis
O Corpo de Deus em Sapiãos
  • Nesse dia, as mulheres enfeitam as principais ruas da aldeia, onde mais tarde irá passar a procissão, com um tapete formado por rosmaninho, giestas e pétalas de flores. Assinala-se este dia com uma missa, sermão e procissão com o “Corpo de Deus”, acompanhada por uma banda de música. Para além desta componente religiosa, a festa tem também uma componente profana com conjuntos que animam a noite de arraial e a noite num arraial popular, a que não falta também o tradicional festival de fogo de artifício.
O Corpo de Deus em Boticas e Granja
  • Festas religiosas que envolvem toda a comunidade. Mais do que um feriado é considerado um dia Santo em que não é permitido realizar qualquer trabalho nos campos. Assinala-se esse dia com uma missa, sermão e procissão com o “Corpo de Deus” pelas principais ruas, onde previamente as mulheres colocaram um tapete de verdes e flores.
Festa do Senhor do Monte
  • Pinho Esta festa realiza-se anualmente no último domingo de Julho, no Santuário do Senhor do Monte em Pinho. Localizado na Serra do Facho, é um dos maiores santuários do Concelho, tem uma igreja com duas torres, a casa dos andores, e à volta uma vasta zona de pinheiros e um espaço para merendas. Conta a lenda, perpetuada pela tradição oral, que no tempo de antigamente não havia lá nada, apenas um caminho por onde passavam os almocreves que tudo comerciavam. O espaço onde hoje está localizado o Santuário era local de descanso onde costumavam parar e onde se encontrava um nicho onde os almocreves colocavam uma esmola apelando à protecção divina que os protegesse dos ladrões. Até que um dia, segundo a lenda, apareceu nesse sítio, em cima de um monte de pedras onde ainda hoje se podem ver as pegadas, o Senhor do Monte. As gentes da terra pegaram no Santo e levaram-no para a Igreja de Pinho, mas o Santo teimava em aparecer no mesmo lugar. Até que as pessoas se renderam à sua vontade e construíram uma capelinha junto ao lugar onde ele apareceu e no monte de pedras colocaram uma cruz. Com o passar do tempo o dinheiro das esmolas foi sendo cada vez mais. Tal fama de protector conquistou, que construíram uma igreja em pedra, carrada em carros de bois pelos lavradores das aldeias da freguesia. É considerado o protector dos animais e em sua honra realiza-se anualmente esta festa. Manda a tradição que no sábado, dia reservado à bênção dos animais, os lavradores levem o gado até ao Santuário e com ele façam três voltas à igreja. Muitos são os percorrem longas distâncias, não só do concelho, mas também de concelhos vizinhos, outrora a pé, agora em carrinhas, para levarem os seus animais até ao santuário em busca da protecção do Santo. Nesse dia, dizem os fiéis, apesar da grande concentração de animais nesse espaço, não se vê uma mosca no pinhal. As esmolas das promessas ou agradecimentos pela protecção ou benesse recebida costumavam ser dadas em centeio, mas agora costumam dar dinheiro. No domingo o santuário enche-se de fiéis para assistirem à celebração religiosa e à majestosa procissão que se realiza em volta do Santuário, acompanhada por várias bandas de música. Depois, a festa prossegue, animada por um conjunto. Muitos são os que trazem merendas de casa e aproveitam para almoçar no recinto. A esta festa acorrem também muitos vendedores ambulantes com os mais diversos produtos.
Festa de Nossa Senhora da Livração
  • Boticas As tradicionais festividades em honra de Nossa Senhora da Livração, que anualmente se realizam no terceiro fim-de-semana de Agosto, trazem à vila de Boticas milhares de romeiros, atraídos pelas celebrações religiosas, e foliões, mais interessados em assistir aos espectáculos musicais e ao reputado espectáculo com fogo de artifício aéreo, preso e aquático. Figura emblemática associada a esta festa é a enorme imagem de S. Cristóvão colocada no meio do Ribeiro do Fontão. Na sexta-feira, antecipando a festa, realizam-se diversos jogos populares e as famosas chegas de bois que atraem centenas de adeptos. No sábado, o dia mais importante para os romeiros, celebra-se a missa na igreja de Nossa Senhora da Livração e em seguida faz-se a majestosa procissão com vários andores, acompanhada por duas bandas de música, fanfarra, cavalaria da GNR e milhares de fiéis que preenchem todo o percurso da mesma. À noite dois conjuntos animam a festa no largo da Livração. A festa encerra com uma monumental descarga de fogo de artifício, espectáculo único nesta região, quer pela sua dimensão, quer pela sua duração e variedade. No Domingo, dia dedicado aos foliões, decorre mais uma edição do Festival Internacional de Folclore, que conta com vários ranchos folclóricos locais, nacionais e estrangeiros. À noite a festa prossegue com um conjunto.