Segundo o Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses 2020 publicado esta segunda-feira, dia 13 de dezembro, Boticas manteve a posição de município financeiramente mais eficiente do Distrito de Vila Real, com uma pontuação de 1119 pontos.
A par deste resultado, Boticas alcançou a 19ª posição no ranking global dos municípios de pequena dimensão, subindo 15 lugares na tabela comparativamente a 2019, integrando a lista dos 100 melhores classificados globalmente.
O Anuário revela também que Boticas é o 23º município do país (do total de 308), com menor dívida global e a 5ª autarquia com menor volume de juros e outros encargos financeiros pagos em 2020, espelhando o facto de não ter necessidade de contrair empréstimos bancários para se financiar, recorrendo às receitas próprias para suportar as suas obrigações e investimentos.
Além disso, Boticas ocupa a 51ª posição nos 100 municípios com melhor eficiência financeira no universo dos 308 concelhos que constituem o país.
Para o Presidente da Câmara de Boticas, Fernando Queiroga, os resultados do município patentes no Anuário “são o reflexo da gestão rigorosa, bem como da situação financeira sustentável da autarquia, que procura resolver os problemas e realizar investimentos de forma equilibrada, aplicando medidas ajustadas à realidade do Concelho e às verdadeiras necessidades da população”.
“Uma boa gestão financeira é fundamental para promover o desenvolvimento da nossa terra e, simultaneamente, apoiar a nossa população, garantindo-lhe condições que permitam aumentar o bem-estar social no Concelho, numa perspetiva de crescimento sustentável e de valorização dos recursos locais, através da implementação de estratégias que contribuam para a fixação de população, bem como para a criação de emprego e de riqueza”, acrescentou o autarca.
De referir que o Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses é um estudo anual da responsabilidade do Centro de Investigação em Contabilidade e Fiscalidade do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) do Centro de Investigação em Ciência Política da Universidade do Minho realizado com o apoio da Ordem dos Contabilistas Certificados (OCC) e do Tribunal de Contas.
Publicado desde 2003, o Anuário é, atualmente, uma referência na monitorização da eficiência do uso dos recursos públicos na administração local.