A Câmara Municipal de Boticas entregou esta terça-feira, dia 21 de Dezembro, os incentivos à natalidade no âmbito do programa “Enxoval do Bebé” a mais 36 bebés, nascidos no concelho no ano de 2010. Este incentivo, instituído no início de 2009 pela Autarquia botiquense, consta da atribuição de 1.000 euros por cada bebé nascido no concelho, tendo já sido contemplados perto de uma centena de bebés.

Apesar do momento de crise vivido pelas Autarquias, decorrente da redução significativa das verbas transferidas do Orçamento de Estado, o Presidente da Câmara Municipal de Boticas, Fernando Campos, sublinha que “é intenção da Autarquia continuar com este apoio. É necessário cortar despesas em muitos sectores, mas queremos manter os apoios sociais que fomos instituindo ao longo dos anos, muitos deles de forma pioneira. Teremos que fazer, contudo, uma constante avaliação do impacto que estes apoios têm em termos do Orçamento Municipal e poderemos até ser obrigados a reduzir os montantes atribuídos, mas queremos mantê-los, apesar da crise. Até porque é nestes momentos que o apoio à população faz mais sentido.”

De resto, Fernando Campos mostra-se satisfeito com o balanço feito da atribuição de estes apoios. “Sabemos que ninguém tem mais filhos pelo facto de atribuirmos este apoio, mas o certo é que a natalidade no concelho tem vindo a aumentar e estamos convictos de que temos dado o nosso contributo para tal. São pequenos sinais que damos no apoio aos munícipes do concelho e a prova de que a Autarquia está sempre disponível para ajudar a atenuar os pesados encargos e despesas dos agregados familiares do concelho, para que as crianças possam ter mais qualidade de vida”, remata o Presidente da Câmara.

Recorde-se que este é apenas mais um dos apoios dado pela autarquia às crianças, sendo que desde o ano de 2005 que a Câmara Municipal de Boticas atribuiu um conjunto de incentivos financeiros aos nascimentos, que passam pela atribuição de uma prestação pecuniária mensal para frequência de creches, infantários ou outros estabelecimentos do género, e ainda para aquisição de géneros considerados indispensáveis ao desenvolvimento saudável da criança. Em média, a autarquia paga 50 euros mensais por cada criança, sendo este subsídio atribuído a bebés entre os cinco meses de idade e os três anos.