O Presidente da Câmara Municipal de Boticas, Fernando Campos, manifestou hoje a posição de total discordância do Município de Boticas face a um eventual encerramento do Pólo de Chaves da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), um assunto que tem vindo a ser discutido no seio da instituição e que deverá ser mesmo votado na reunião do Conselho Geral da UTAD do próximo dia 11 de Novembro.
Fernando Campos considera que tal decisão "é um perfeito absurdo" mostrando-se solidário com o Município de Chaves na defesa intransigente da continuidade daquele Pólo da cidade flaviense. "O eventual encerramento do Pólo da UTAD irá prejudicar seriamente não só o Município de Chaves, mas todo Alto Tâmega, retirando a possibilidade dos alunos da região concluírem a sua formação superior perto de casa, o que ajuda a minimizar de forma muito significativa os custos da sua formação. Não tenho qualquer dúvida que o encerramento do Pólo de Chaves da UTAD irá impedir que muitos jovens da região possam ingressar no ensino superior", sublinha o autarca botiquense, reforçando que, "não se entende que a UTAD possa equacionar o encerramento do Pólo de Chaves, uma vez que tem aqui excelentes condições, tanto em termos de instalações como em termos pedagógicos, e os custos económicos que suporta por um aluno no Pólo de Chaves são mais baixos que os custos suportados por aluno em Vila Real. Ao mesmo tempo, a proximidade com a Galiza pode permitir parcerias e permutas com as Universidades galegas, que têm vindo a registar um aumento claro ao nível da qualidade e notoriedade".
Fernando Campos vai mesmo mais longe, afirmando que "ao invés de se discutir a continuidade do Pólo de Chaves, neste momento deveria era estar-se a discutir a sua consolidação e alagar as suas perspetivas de futuro".