O Presidente da Câmara de Boticas, Fernando Queiroga, participou hoje em mais uma reunião por videoconferência, em representação da CIM Alto Tâmega, com a ARS Norte, para fazer o acompanhamento da evolução da pandemia de Covid-19 do nosso país e em particular na região norte. Nesta reunião, todos os participantes se mostraram preocupados com o aumento de casos positivos de Covid-19 e com a pressão que o Serviço Nacional de Saúde começa a sentir e que se deverá acentuar com a proximidade do Inverno e o natural aumento do número de doentes com doenças respiratórias que, em muitos casos, podem ser facilmente confundíveis com Covid-19.
Neste sentido, a ARS sublinhou a necessidade de serem redobrados os cuidados no cumprimento das normas de segurança, até porque é cada vez mais difícil o estabelecimento de cadeias de transmissão e o acompanhamento de contactos próximos, uma vez que assistimos a focos de transmissão comunitária.
O Presidente da Câmara de Boticas voltou a manifestar a sua preocupação relativamente à sobrelotação dos transportes públicos, em particular dos transportes escolares, solicitando que sejam tomadas as necessárias medidas para que o distanciamento e a segurança dos utilizadores destes serviços possam ser assegurados. De igual forma, solicitou à ARS o empenhamento desta para que os critérios utilizados na localização geográfica dos casos positivos sejam uniformizados entre a DGS e os ACES, para que não continuem a causar as dificuldades de interpretação que têm existido junto da população e que causam muitas vezes sensações de insegurança e até de pânico.
Relativamente à fase de vacinação contra a gripe, que deverá decorrer a partir do próximo dia 20 de outubro, abrangendo inicialmente os grupos considerados de maior risco, no caso concreto do Concelho de Boticas a situação está a ser articulada entre o Centro de Saúde, a Câmara e as Juntas de Freguesia, no sentido de que uma equipa do Centro de Saúde se desloque às aldeias para vacinação das pessoas, em edifícios das Juntas de freguesia e/ou na Unidade Móvel de Saúde. Neste sentido, a deslocação das pessoas ao Centro de Saúde para vacinação será desnecessária, uma vez que a mesma decorrerá na área do seu domicílio.
Fernando Queiroga manifestou, ainda, a preocupação com o número muito reduzido de consultas nos centros de saúde dos Municípios do Alto Tâmega, o que tem ditado a dificuldade crescente das populações acederem aos necessários cuidados de saúde.