Foi inaugurada na passada sexta-feira, dia 5 de janeiro, no Átrio dos Paços do Concelho, a exposição intitulada “Interpretação, Representação e Intervenção na Paisagem do PAVT”.
A mostra, que reúne um conjunto de trabalhos desenvolvidos por alunos do 4º ano do Mestrado Integrado em Arquitetura, da Escola de Arquitetura da Universidade do Minho, contou com a presença da Vereadora da Câmara Municipal, Maria do Céu Fernandes, da coordenadora do projeto, Rute Carlos e do diretor do Mestrado Integrado em Arquitetura da Universidade do Minho, João Cabeleira.
“Desde 2009 que o Município de Boticas e a Universidade do Minho trabalham em parceria, nomeadamente, com a Unidade de Arqueologia e mais recentemente com a Escola de Arquitetura. Desse protocolo têm resultado trabalhos excecionais e que em muito valorizam o património quer natural, quer paisagístico existente no Parque Arqueológico do Vale Superior do Rio Terva”, afirmou Maria do Céu Fernandes.
“Todas as ações de estudo, promoção e divulgação do património existentes no PAVT são fundamentais para o desenvolvimento e valorização da riqueza do concelho”, acrescentou a vereadora.
Por sua vez, Rute Carlos, destacou “a forma como os alunos do 4º ano do Mestrado Integrado em Arquitetura se dedicaram a este estudo, nomeadamente, a investigar, fazer uma reflexão e transformação da paisagem do PAVT. Com base nessa mesma investigação foram apresentadas propostas de intervenção para o Parque Arqueológico”.
“O PAVT tem uma enorme riqueza não só ecológica como também paisagística, e através destes trabalhos pretendemos lançar bases para dar a conhecer e divulgar grande parte deste património e, simultaneamente, incentivar à preservação da cultura deste território”, afirmou a Rute Carlos.
As propostas apresentadas pelos alunos abordam as temáticas da Diversidade Transigente, no Rio Terva, Tornar Visível o Canal de Água de Bobadela, Valorização da Ribeira do Brejo e a Paisagem Agrícola de Ardãos.
Esta exposição realizou-se no âmbito do protocolo de colaboração existente entre Universidade do Minho e a Câmara Municipal de Boticas, com a colaboração da Unidade de Arqueologia daquela instituição.