Segundo o Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses publicado esta segunda-feira, dia 7 de novembro, Boticas é o quarto município de pequena dimensão integrado na lista dos 100 melhores classificados globalmente.
Face a este resultado, Boticas subiu 16 lugares na tabela comparativamente ao ano de 2020 e manteve a posição de autarquia financeiramente mais eficiente do Distrito de Vila Real, com uma pontuação de 1405 pontos, obtendo mais 286 pontos do que o ano anterior, lugar que tem vindo a assegurar nas últimas três edições do estudo.
O Anuário revela também que Boticas é o 4º município com menor volume de juros e outros encargos financeiros pagos em 2021, posição que reflete o facto da autarquia não ter necessidade de contrair empréstimos bancários para se financiar, recorrendo às receitas próprias para suportar as suas obrigações e investimentos.
Outros dados relevantes apresentados no estudo são que Boticas ocupa o 15º lugar na tabela geral de municípios com melhor índice de dívida total e o 18º lugar entre os municípios com dívida mais baixa.
Segundo o Presidente da Câmara Municipal de Boticas, Fernando Queiroga, os resultados apresentados no Anuário “são o espelho da gestão coerente e rigorosa, bem como da situação financeira sustentável da autarquia, que procura resolver os problemas e realizar investimentos de forma equilibrada, aplicando medidas ajustadas à realidade do Concelho e às verdadeiras necessidades da população”.
“Uma boa gestão financeira é fundamental para promover o desenvolvimento da nossa terra e, simultaneamente, apoiar a nossa população, garantindo-lhe condições que permitam aumentar o bem-estar social no Concelho, numa perspetiva de crescimento sustentável e de valorização dos recursos locais, através da implementação de estratégias que contribuam para a fixação de pessoas, assim como para a criação de emprego e de riqueza”, acrescentou o autarca.
De referir que o Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses é um estudo anual da responsabilidade do Centro de Investigação em Contabilidade e Fiscalidade (CICF) do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) e do Centro de Investigação em Ciência Política da Universidade do Minho (UM), realizado com o apoio da Ordem dos Contabilistas Certificados (OCC) e do Tribunal de Contas.
Publicado desde 2003, o Anuário é, atualmente, uma referência na monitorização da eficiência do uso dos recursos públicos na administração local.