O longo período de ausência de chuva conduziu o nosso país a uma situação de seca prolongada, que tem vindo progressivamente a pior desde novembro do ano passado. A situação atinge todo o território nacional, com consequências graves sobretudo na Agricultura, e apesar do Instituto Português do Mar e Atmosfera (IPMA), prever que a chuva regresse durante o mês de fevereiro, tal não deverá ser suficiente para impedir que a situação se agrave.
No Concelho de Boticas a situação está, para já, controlada, mas o longo período de ausência de chuva e a consequente redução do volume dos caudais das várias origens de água que abastecem o concelho recomenda prudência, com o Presidente da Câmara, Fernando Queiroga, a deixar o apelo a todos os munícipes para que “haja contenção e um consumo racional de água, sem exageros nem desperdícios, para evitar que os depósitos de água destinados ao abastecimento público continuem a descer drasticamente”.
Caso a situação se mantenha e os caudais não sejam repostos com as próximas chuvas, Fernando Queiroga admite mesmo que a Câmara Municipal venha a implementar algumas medidas restritivas. “Os serviços técnicos da autarquia tudo farão para responder a uma possível situação de carência, que acredito não venhamos a enfrentar, mas não podemos excluir algumas medidas restritivas ao consumo de água caso esta situação de seca se venha a agravar e a chuva, ou a falta dela, não permita a necessária reposição dos caudais”.