A Cooperativa Agrícola de Boticas (CAPOLIB) está a implementar um projeto de controlo e prevenção da processionária (Thaumetopoea pityocampa) ou lagarta do pinheiro, praga vulgar em Portugal e que infesta sobretudo os povoamentos florestais de pinheiro bravo e manso.
Ao todo vão ser intervencionados mais de 750 hectares de área florestal geridos por três Conselhos Diretivos de Baldios do Concelho, nomeadamente os Conselhos Diretivos dos Baldios de Curros e Antigo, de Fiães do Tâmega e Veral e ainda de Mosteirão, estando estas Unidades de Baldio integradas no Agrupamento de Baldios do Concelho de Boticas, cuja dinamização está a cargo da CAPOLIB.
O investimento prevê a identificação de árvores com sintomas, a instalação de armadilhas iscadas com feromonas, captura e monitorização das armadilhas, bem como o corte e remoção dos ninhos nas árvores identificadas com a praga, sendo que todo o processo é feito por fases e tendo em consideração o ciclo biológico do inseto.
As informações recolhidas em cada uma das intervenções realizadas no âmbito deste projeto são ainda registadas numa plataforma digital do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) para acompanhamento e monitorização.
Com a execução destas ações pretende-se minimizar o impacto negativo e os danos causados pela processionária ao nível do crescimento e desenvolvimento das árvores, assim como contribuir para uma melhor gestão do vasto povoamento florestal de pinheiro bravo existente no Concelho de Boticas.
O projeto tem a duração de três anos e decorre no âmbito do Programa de Desenvolvimento Rural 2014 – 2020 (PDR 2020), através da operação 8.1.3. – Prevenção da Floresta contra Agentes Bióticos e Abióticos.