No passado dia 25, o Salão Nobre da Câmara Municipal acolheu os representantes das estruturas da proteção civil, com o objetivo de ser feita uma breve apresentação do Plano Operacional Municipal (POM), um plano que tinha já sido apresentado pela Comissão da Defesa da Floresta Contra Incêndios junto ao Presidente do Município, Fernando Queiroga, em abril deste ano.
Numa altura em que se aproxima a época mais crítica do ano, a chamada fase “Charlie”, que decorre entre 1 de julho e 30 de setembro, e que este ano vai contar com mais meios e recursos técnicos de combate aos incêndios florestais, foram também delineadas as melhores estratégias a aplicar no combate a este flagelo ambiental, tendo naturalmente em conta as especificidades territoriais do concelho, assim como os meios técnicos, humanos e materiais disponíveis a uma intervenção mais rápida e eficaz.
Durante esta apresentação, realizada pelo técnico florestal do Município, Ricardo Saldanha, e na qual participaram elementos da GNR local, elementos dos Bombeiros Voluntários de Boticas e elementos das equipas dos Sapadores Florestais do concelho, foram ainda esclarecidas dúvidas sobre certos aspetos mais práticos do POM, definidos alguns esquemas de ação e comunicação mais pormenorizados, que se revelam muitas vezes cruciais na fase inicial do incêndio, e atribuídas funções a cada uma das entidades presentes, ficando cada uma responsável pela vigia de determinadas zonas no concelho.
Este ano, e segundo o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF), irão estar operacionais, a nível nacional, cerca de 2, 220 equipas das diferentes forças envolvidas, que contarão com 9,697 elementos, 2,027 veículos e 49 meios aéreos, além dos 237 postos de vigia da responsabilidade da GNR. De salientar que, em relação ao ano de 2013, este ano serão gastos no DECIF mais 14 milhões de euros, traduzindo-se num custo total de 85 milhões de euros.